sexta-feira, setembro 18

O que eu também não entendo.

O que se faz depois que você se cansa? O que se faz quando não se tem o que fazer?
Mas só pra variar um pouco, você voltou e já parece distante. Mais uma vez. Mas dessa vez a estadia foi longa. Longa e diferente. Bom, foram essas as primeiras impressões. Entretanto, depois disso, vem a parte que eu bem sei de decor: você vai se distanciando, começa com suas idiotices usuais e eu digo que estou cansada pela milésima vez.
De fato, estou cansada. Cansada de ouvir minhas amigas dizendo que estou exagerando, que sou pessimista, que só vejo o lado ruim... mas me diz: o que mais eu posso esperar vindo de você? Surpreendente é algo bom. E não estou exagerando dessa vez.
O que se faz depois que o agito do final de semana se vai? O que se faz quando a rotina da segunda em diante começa a pegar no pé?
Não se faz nada. Estou cansada de não agir, de ficar na mesma. E cansada da sua cara de pau. Dizer que estou cansada de você já virou um clichê para mim.
Não sei mais o que reclamar às minhas amigas. Não sei mais o que fazer. E é muita coisa para uma cabeça só digerir. E essa mesma, já não tolera mais essa substância que é você.
Vai embora de uma vez. Me deixa em paz. Muito melhor sozinha do que com medo, esperando sempre o pior vir a telha. Vê se some da minha cabeça, arruma outra para encher o saco e me esquece.
E, a mais importante: o que se faz quando você decide voltar?
Obviedade ainda não significa facilidade.


"Don't waste your fiction tears on me, just save them for someone in need."

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