sábado, setembro 19

FIM

"Acordei em cólera". Tá chovendo lá fora, e tá trovejando aqui por dentro. Sabe quando você sente que é o fim? Que não há mais nada que possa ser feito? Mas não um fim explícito, um que dói mais. Aquele quando perde a graça. E o mais engraçado de tudo, é que me sinto triste. Por que tristeza pelo abandono de algo que só te fez mal? Também não sei. Talvez seja aquela birra de fazer dar certo o que não deu. E o que não consegui mudar. Frustração explica bem.
Estou falando de ontem. De como eu estava com a cabeça cheia. E de como eu consegui fazer tudo da forma mais sem graça possível. Mas não adianta eu falar, você vai ouvir? Não. Agora que mostrei a parte mais sem sal de mim, volta o mais rápido possível para ela e não volta mais aqui. É isso o que você vai fazer. Mas chega de premonição e pessimismo. Ninguém mais me aguenta ouvir e eu também não aguento mais falar.
Sou teimosa. Quero as coisas do meu jeito. Foi falha minha também. Da minha cabeça. Da minha maneira de me iludir sem que ninguém precise dizer nada. E daí? Isso é comigo, e eu prometo que vou resolver enquanto você vai estar bem longe.
Eu só quero que essa tristeza saia logo de mim. De alguma forma, eu precisava disso. Precisava de um fim. Um fim não-explícito, assim como nós dois. E só é triste dizer que não há mais nada que possa ser feito.
E aqui vou eu, estar anestesiada mais uma vez. Com aquela falta de sentir. Mas é melhor assim, vá por mim. E você, pode ir. Com toda certeza que não vai se importar.

"Eu estou melhor sem você, então você pode ir essa noite. E não se atreva a voltar e fazer as coisas darem certo, porque estarei pronto pra uma briga."

E é a segunda vez que eu posto essa frase.

sexta-feira, setembro 18

O que eu também não entendo.

O que se faz depois que você se cansa? O que se faz quando não se tem o que fazer?
Mas só pra variar um pouco, você voltou e já parece distante. Mais uma vez. Mas dessa vez a estadia foi longa. Longa e diferente. Bom, foram essas as primeiras impressões. Entretanto, depois disso, vem a parte que eu bem sei de decor: você vai se distanciando, começa com suas idiotices usuais e eu digo que estou cansada pela milésima vez.
De fato, estou cansada. Cansada de ouvir minhas amigas dizendo que estou exagerando, que sou pessimista, que só vejo o lado ruim... mas me diz: o que mais eu posso esperar vindo de você? Surpreendente é algo bom. E não estou exagerando dessa vez.
O que se faz depois que o agito do final de semana se vai? O que se faz quando a rotina da segunda em diante começa a pegar no pé?
Não se faz nada. Estou cansada de não agir, de ficar na mesma. E cansada da sua cara de pau. Dizer que estou cansada de você já virou um clichê para mim.
Não sei mais o que reclamar às minhas amigas. Não sei mais o que fazer. E é muita coisa para uma cabeça só digerir. E essa mesma, já não tolera mais essa substância que é você.
Vai embora de uma vez. Me deixa em paz. Muito melhor sozinha do que com medo, esperando sempre o pior vir a telha. Vê se some da minha cabeça, arruma outra para encher o saco e me esquece.
E, a mais importante: o que se faz quando você decide voltar?
Obviedade ainda não significa facilidade.


"Don't waste your fiction tears on me, just save them for someone in need."

segunda-feira, agosto 31

Mais uma pra me convencer...


Aqui estou eu. Meu eu após você. Alguém muito diferente em vários aspectos. Bons e ruins. Quando paro pra pensar em tudo que você me tem feito, fico absmada com minha incapacidade de matar esse sentimento de uma vez. E matar é a palavra certa. É raiva que sinto desse maldito sem-noção.
Você fez lembrança de cada balada triste que eu ouvia, me fez perder horas de sono com preocupações idiotas, me fez perder a fome, a paciência, e às vezes até a vontade de viver. Tive dúvidas ridículas, fiz comparações tolas, me senti não-amável, e por várias vezes minha tão prezada auto-estima foi lá em baixo.
E estou cansada de ouvir que não me abro, que sou chata, que só reclamo. Disso eu sei. Isso sou eu após você. Nunca sei se devo sorrir com todos os dentes ou guardar o sorriso, e preparar as lágrimas. Você é tão inconstante quanto me tornei.
O mais cruel de toda essa história, nunca foi essas diversas sensações que você provocou. Foi que você nunca soube me dar um adeus, porque mais uma vez, você não sabe o que faz. E eu também, nunca soube não te dar boas-vindas, por menos que você merecesse, porque eu também não sei resistir.
Sei que você nunca me prometeu nada. Minha mania de esperar muito das pessoas que têm pouco a oferecer é horrorosa. E causa danos.

Terrível não é te esquecer, é não ter ninguém mais pra relacionar com aquela música.
Bom, eu não ia escrever nada mais pra você. Essa é a última. Não volte aqui. Eu estarei melhor assim. E obrigada pelas sensações (não sentimentos, os quais você nunca me deu a chance de aceitar, já que nunca tivera coragem de me oferecer).

"Você sorriu e me propôs que eu te deixasse em paz, me disse 'Vai' e eu não fui."

domingo, agosto 30

E é aqui que você acaba, e eu começo

Chega de você. Sei que andei falando demais, mas já é o suficiente para mim. É batalha perdida, é caso sem solução. Eu, na verdade, nem tenho a ver com nada disso, mas queria ter. Mas eu desisto. Se uns dias atrás me perguntava por que não desisto de você, agora eu renuncio. Sei que vai doer, por várias vezes será mais que tentador, mas não vai machucar mais que insistir em você. Não adianta. Nunca mudará. É que eu tenho uma certa mania de querer acreditar nas pessoas, ou querer me iludir.
Gosto de você. Ou gostava. Mas ainda gosto de mim, e mais do que de você. Se você não gosta de si mesmo, só não quero ter nada a ver com isso. Vá se decidir, vá se reencontrar, vá procurar quem você é realmente, para depois saber o que quer. Eu sei muito bem o que eu quero, e desculpe, não é isso. Sua indiferença pode doer, mas minha vulnerabilidade com relação a você, existir não mais irá. E é assim que tem que ser. Se não é para ser, não será. Mais que você, com certeza sei o que eu sou e sei o que eu preciso. E dessa vez, não é de você. É de mim.

"Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você. Não é me dominando assim, que você vai me entender. Posso estar sozinho, mas sei muito bem aonde vou."

Pessoas que cansam. Pessoas que machucam. Pessoas que as fazem sem perceber. Não é o que estou procurando. E quando eu paro para pensar, que merda tô fazendo? Tenho meu pai maravilhoso, meu irmão, e minhas, com certeza minhas, amigas. Não há muito mais que preciso.
Sexta-feira poderia ser um dia mais que infernal se estivesse tão na dele como um tempo atrás, mas não sou tão burra. Pelo menos não tão mais ingênua.

ps. Liz, ainda não consegui comentar no seu blog! Ah :/ E os elogios, com certeza, seu blog mais que merece. Mais uma vez que me identifico com seus textos. Caramba, menina!

segunda-feira, agosto 24

Comum

Matematicamente, você tem estado aproximadamente 56419200 segundos, 940320 minutos, 15672 horas, 653 dias, 93 semanas, 27 meses ou quase dois anos na minha vida. Ok, poderia ser qualquer pessoa normal em qualquer período normal. Mas não é. Para a minha constante mudança de humor, não é.
Então, de repente você. Num dia comum, num dia 9 de novembro (me lembro bem faltando um mês para meu aniversário) parecia qualquer um. Com uma camisa azul comum, num aniversário de amigo em comum, qualquer situação comum. Falei qualquer coisa comum e por falar, mal sabendo que isso desencadearia um dilema por mais pelo menos 653 dias pra mais. Uau. E então, um problema. E então um problema que se chama você. Bom, até lá não era problema, afinal parecíamos duas pessoas comuns fazendo o que jovens comuns fazem.
Acontece que meu coração não bateu da forma comum. E sabe-se lá por que. Você desde lá tinha cara de idiota. E tá, tínhamos tudo pra parecer dar certo: éramos de signos que teoricamente se dão bem, nossos amigos são comuns, assim como nossas iniciais. A história perfeita.
Mas... não! Você era pior do que eu esperava, quer dizer, naquela época não esperava tanta coisa ruim de você desde cedo, mas enfim, era pior. Era um baita de um galinha conquistador barato que pagava pau para o melhor amigo. E então, você também era como os outros. Ou seja, você também era comum :)

"Você não tem que sempre segurar sua cabeça mais alto do que seu coração."


-
Ah, eu tenho sumido, gente. Desculpem. Colégio me consome por demais, e eu provavelmente tenho mais sono que as pessoas normais. Querem saber como minha vida tem sido? Normal. Nada de agitos. Duas semanas depois e a coisa continua na mesma. Nada diferente. Mas não vou reclamar, nada que eu não soubesse, esperasse. Aliás, era o que eu esperava.
Parei de ler Amanhecer, e preciso continuar. Mas preciso achar tempo e vontade. E no momento não tenho ambos. E ah, tem um blog que eu amo ler, TUDO, tudo mesmo, que ela escreve simplesmente tem tudo a ver comigo. É que eu não consigo comentar lá :~ Leiam vocês com seus próprios olhos: http://opapeldacarta.blogspot.com/ PERFEITO.
Uau. Então isso é tudo.
Beijos!

segunda-feira, agosto 17

Chega

Então me encontro cansada dos mais variados problemas. Motivos. Pessoas. Sentimentos.
No fundo eu sabia que nada tinha mudado. Que você ainda era o mesmo. Por que seria diferente dessa vez? Por que já estou farta de todo esse circo? Ah é, você ainda não se cansou.
Achei que você viria quando te ignorei. Achei que você teria a decência de mudar. E então, estava eu enganada. Mais uma vez.
A verdade é que vocês todos são iguais. Não há lá grandes diferenças, a única coisa é que alguns sabem disfarçar melhor a idiotice - não que você saiba fazer isso. Isso, aliás, é evidente em você. - E você ri porque sinto coisas. E eu tenho pena de você por que não as sente. Lastimável que você se orgulhe de ter mais álcool nas veias do que sangue numa noite, e no dia seguinte não se lembre de nada. Fácil assim, não é? A verdade é que você me dá nojo. Suas frases mal construídas e sem nexo me dão náuseas. Suas atitudes me fazem lamentar.
Hoje, felizmente, acordei gostando mais de mim. Não que isso nunca acontecera antes, só estava aparente. E acordei de saco cheio de você. Acordei de saco cheio dessa história toda. Enfim, cansei do circo. Se for para ser, que seja. E se não for, que se dane.

Você é tão 'forte'. Você pensa que é desamável? É demais o que peço?

Dane-se.

sexta-feira, agosto 14

Então, adeus de novo.

A sensação não é das melhores novamente, mas já não me assusta como antes fazia.
Ok, você não é o errado da história toda. Você jamais mencionou que me queria para algo mais, a não ser uma noite, em que tenha mais álcool do que sangue nas suas veias. Você não tem culpa por eu ser a complicada, que ninguém entende e que também não entende ninguém. Você não tem culpa por ser desumano.
Vai. Pode começar. Eu já estou pronta. Eu já estava há muito tempo. Sabia que daria voltas e voltas, para enfim, retornar para a mesma. Pode me culpar. Eu sou mesmo o problema. Não sei nem ao menos sorrir para você. E às vezes, penso demais. Além do necessário, além do possível.
Eu não quero mais idealizar uma coisa que você jamais poderia me dar, já que você nem ao menos pensa nisso. Espera isso. Então por que para mim? Eu nem sequer fui uma das suas mais importantes. Só qualquer uma, que trombou com você umas seis vezes e fez com que nenhuma das seis funcionasse. Aliás, nem fui sua. Quem dera eu ter tido essa honra.
Pode me pôr para baixo. Eu sei que eu mereço. Eu sei que sou um saco com você. Você não está fazendo nada de surpreendente, eu que já deveria ter me acostumado.
E se você tiver mesmo que ir dessa vez, por favor: VAI. Mas não volta para cá de novo. Não queira tornar minhas coisas mais difíceis do que já são. Ou me ame, ou me deixe. Então me deixe.

You gotta love me or leave me.

domingo, agosto 9

Ao homem da minha vida

Obrigada. É a maneira mais justa de começar isso. Obrigada por ser minha inspiração. Obrigada por ser meu refúgio. Obrigada por conversar comigo assuntos que sei que são muitas vezes desconfortáveis para você. Obrigada por suportar minha frieza quando me encontro revoltada com Deus e o mundo. Obrigada pelo seu equilíbrio. Obrigada pela referência de força que encontro em você. Obrigada pela paciência. Obrigada por ser a melhor pessoa que eu conheço. A melhor do mundo pra mim. A única por quem eu morreria e viveria para sempre. A única que faz minha vida valer a pena, ainda que por muitas vezes eu não preste muita atenção nisso. Obrigada.
Quando eu somente penso em te perder algum dia, uma agonia imensa toma conta de todo meu coração e eu choro. Não existe amor maior. Se isso se for, minhas razões e certezas o acompanharão.
É você quem eu idolatro. É você quem eu mais amo. É você que me guia por toda essa bagunça. É você que eu quero seguir para sempre.
Minha maior riqueza. Meu PAI. Te amo. E isso ainda não é suficiente.

Chorei escrevendo esse texto. AHAHAH Mas não tenho palavras para falar do meu pai. Não há nenhuma definição perfeita para própria perfeição.
Feliz dia dos pais para vocês e seus respectivos pais. É um dia lindo. Tem muito sentido para mim. Mais que o dia das mães.

Beijos gente! :**

quarta-feira, agosto 5

Conceito de frustração

Ela observa-o. Faz com o maior cuidado para que ele não note.
Vem. Me comprimenta. Depois me puxa pela mão, me leva em algum lugar isolado para conversar. Só não diga coisas idiotas. Olhe nos meus olhos. Diga coisas bonitas. Diga que gosta de mim. Diga que gosta do meu jeito difícil. Peça para que eu olhe nos seus olhos também. Diga que gosta de complicação. Diga que você não se acha bom o bastante pra mim. Mas diga que ainda assim gosta muito de mim. Diga que ela não teve importância. Diga que você sente muito por antes. Diga que agora vê o quão especial eu sou. Peça para que eu pare de rir das suas súplicas. Ria dos insultos que te direi, que bem sabe você que serão da boca pra fora. E então, elogie meu cabelo. Elogie minha roupa. Ria do meu mau humor. Depois tenta me beijar. Vou te empurrar, mas não vai ser porque eu quero. Depois diga que não vai desistir, e comece com as coisas bonitas de novo... Depois me abrace. E não me solte mais.
Ele a cumprimenta.
Ela sorri. Ele nem repara.
E simplesmente sai andando.
Quanta desilusão.

A minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua. Quem pode me entender? Depois de você, os outros são os outros e só.

segunda-feira, agosto 3

Sobre eu me importar menos dessa vez...


Uau, então temos aqui um novo mês. E temos aqui alguém tentando mudar (pela milésima vez). Andei pensando esses últimos dias, não quero fazer desse ano a mesma coisa que fiz de 2008. Me importei demais, me arrisquei demais, me machuquei demais... Mas também não quero estar como no começo desse ano: no meio termo, sem riscos, só na retração, até porque eu, honestamente, odeio coisa morna.
Pessoas te provocando, te mandando indiretas via Twitter, Fotolog, subnick, enchem o saco, é verdade. Mas o lema é: ignorar coisas idiotas. As anteriores entram na lista. Vou ser mais compreensiva e entender que é inveja. E aí sim, quem se sente assim que tá na merda. Então morram de raiva de mim, mas morram mesmo. Sou eu. Insuportável e indiferente sempre.
Outras coisas idiotas que te entristecem. Eu estava muito bem antes disso, não estava? Então não tem por que bancar a sofredora agora. Eu posso voltar ao normal quando bem quiser, e as coisas dessa vez, estão bem favoráveis. Mas, sempre: deixar acontecer.
E é isso gente. Na tranquilidade.
Eu quero menos pra mim,
e desejo o mesmo pra vocês!

Se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor.

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Queria super agradecer a Lily pelo selinho! Muito fofa, Lily. E devo dizer que adoro suas postagens. Obrigada mais uma vez!
E vocês, obrigada por lerem essas reclamações todas. Sou uma chata mesmo. Essa sou eu.

sábado, agosto 1

Aos odientos

Sinto muito. Realmente sinto muito por tudo. Por ter uma vida (in)felizmente maravilhosa. Por ter a melhor família, por ter os melhores amigos e por ter quem você queria. Não há muito que eu possa fazer, já que nossos ideais se colidem, e não vou abrir mão de algo que quero por você. Nem você por mim. Sinto muito também, por você não ter nada que eu deseje.
Agora, não vem com baixaria pro meu lado. Porque eu (in)felizmente e mais uma vez, ando maravilhosamente bem. Sei que é uma droga pra você, mas tenho que deixar claro que realmente não ligo pra isso. Inveja é mesmo uma merda. E eu acho mesmo que você deveria largar mão disso. O que posso fazer? A culpa jamais foi minha. Eu só estou me dando ao trabalho de ser eu mesma, enquanto você vive minha vida, por sua vida ser, de fato, chata demais. Te aconselho então, que vá aborrecer seus pulsos, não a mim. Não é feliz com quem você é? Se mata. Não é feliz com o que você tem? Eu só sinto muito por você, é tudo. E só quero não ter nada a ver com isso.

So here's to the liars who dream and conspire, against the admired, we hope you drop dead!
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Isso é um desabafo. Algumas pessoas infelizmente não tem senso do ridículo. E infelizmente, tais pessoas vivem no meu círculo social. Sabe aquela história de "eu gosto de inveja"? Eu também gostava, achava legal que alguém sentisse isso de mim. Porque eu, na teoria, seria demais pra despertar tal sentimento em alguém. Mas é uma merda. Só te irrita. E não há muito que você possa fazer a respeito. Mas foda-se. O que tem pra fazer é ignorar. Ainda acredito que baixo auto-estima é o pior defeito que existe.
Mas meus dias têm sido ótimos. Me sinto muito feliz mesmo. Preciso terminar Breaking Dawn, ainda. E daaamn, segundona vem vindo. E eu, ainda estou em aulas, mesmo com a gripe pairando pelo mundo.
Beijocas gente!

quarta-feira, julho 29

Sobre minhas férias

Título faz parecer aqueles textos de quinta-série. Mas vamos lá. De começo, achei que fossem ser, como na maioria das vezes, tediosas. Mas eu estava errada (ainda bem!). Foram suuuuper agitadas, e eu até preferi parar um tempo pra respirar. O que umas três semanas não fazem, ein?
Uau, e várias mudanças. Sei lá. Hoje me senti, de certa forma, mais leve na sala de aula. Estou mais feliz com relação à vários aspectos. Não há sensação melhor :)
Nessas férias saí bastante com minhas amigas, fui a festas, compras, fiz besteira (quem não faz?), comecei a ler Amanhecer (e faltam umas 150 páginas pra acabar) e ver Skins (me arrependo de não ter visto antes!).
É claro que a gente sempre reclama por voltar as aulas, e o lado mais chato de tudo, é, sem nenhuma dúvida, acordar cedo. Porque suportar lá, nem é tão difícil. Em outras palavras, meu dia na escola foi tudo de bom. Ri demais. Senti saudade de algumas pessoas, o que não tinha percebido antes. E que venha então o terceiro bimestre!

ps. vai ficar mais difícil postar agora. Colégio consome grande parte de mim.

sexta-feira, julho 24

Indiferença versus Indiferença

Olha, eu sei que sou difícil. Sei que evito assuntos, evito olhares e evito sorrisos. Com você, a restrição é máxima. Finjo nem perceber sua presença, ignoro suas piadas, e não sei olhar nos seus olhos. O meu objetivo com isso, é atingir sua mente com: ela realmente não se importa com você. Muito mais que isso, é fazer com que essas palavras machuquem seu não-muito-fácil coração. Quero ser indiferente. É, pareço mesmo indiferente. E é, você acha mesmo que sou indiferente! Uau, isso é incrível. Temos então, a meta atingida.

Antes fosse. O que dói mais do que esse esforço subumano pra ignorar sua presença, suas piadas e seus olhares, é a sua indiferença com relação à minha indiferença. Então, o que eu queria era que você ao menos pensasse: "Ela faz isso porque eu também faço.", mas aí você teria de pensar demais em mim pra chegar à essa conclusão. Bom, pode ser mais simples, então pensasse: "Ela é só uma chata, não é legal com ninguém." Mas acontece que você nem ao menos pensa em mim.

ps. seus assuntos são sempre os melhores, morro de vontade de rir das suas piadas e querer te olhar nos olhos. Mas o meu medo é que eles entreguem algo.

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Acabei de fazer esse texto. É total meu. Ainda não sei por que faço isso, é que na maioria das vezes, quero parecer auto-suficiente aos olhares dos outros. Mas isso é o que eu menos sou. Viver de aparências? Errado. Eu sei. Mas me dá um certo conforto quando é em relação a ele.
Sexta-feira chuvosa estraga meus planos de conclusão. E um grande frio. É. Meu último final de semana de férias. Vou sentir falta disso. Volto pro colégio na quarta.
Comecei a ler Amanhecer, e me encontro quase no fim da primeira metade. Tô numa parte bem chatinha, do Jacob, aliás, Crepúsculo perdeu um pouco da magia que tinha pra mim. Quando terminar de ler tudo, vou dedicar um post só pra falar.
Por enquanto, só isso.
Beijos e bom final de semana.

quarta-feira, julho 22

Insensibilidade.

Me chamaram de insensível. Acho injusto. Não é porque sinta tal dificuldade em simpatizar com as pessoas que sou assim. Não é porque ninguém me interesse de uma maneira absoluta que não sinto. Talvez parte de mim seja assim, sim. Mas tamanha insensibilidade se deve à alguma dor que um dia essa mesma parte sofrera. E assim são as coisas: quando uma ferida é provocada diversas vezes e com muita intensidade, esse local adormece. Talvez seja o que tenha acontecido comigo.
Dizem que feridas se fecham, mas é tudo mentira. Ainda que elas se curem, a cicatriz está lá. A lembrança ainda está lá. E não importa, alguma hora você vai olhar pra ela e se lembrar.
Tenho muitas cicatrizes. Cicatrizes que aos olhos externos são invisíveis, mas pra mim, quando bate aquele frio, ou está perto de um temporal, elas ainda latejam. Não dóem como costumavam doer, mas ainda estão aqui, em mim.
São aquelas coisas: não te matam, mas incomodam.

segunda-feira, julho 20

Isso é sobre mim

Ah, sim. Cansei de lamentar pelo que eu fiz. Cansei de lamentar pelo que não tenho feito. Cansei, acima de tudo, de ter medo. Sempre me conheci bem o suficiente. Garanto que melhor do que você. Sempre me gostei o suficiente. E com certeza mais do que de você. Então, não vem com essa de querer ver meus defeitos. Mais que você, eu com certeza sei deles.
Sei lá. Cansei de tentar agradar tudo e todos, e me esquecer completamente. Cansei de querer que você me visse de outra maneira. Quer saber? É só isso mesmo. Isso sou eu. Isso que você vê. Isso que você pensa. E quer saber mais? Eu não me importo. Não mesmo. Me conheço desde dezembro de 1993, ou pouco antes, na barriga da minha mãe. E tenho sido feliz durante esses 15 quase 16, anos. Não tem por que alguém de fora querer opinar sobre o que eu sou ou deixo de ser. O que eu sou é problema meu. O que eu faço é problema meu. E você simplesmente não tem nada a ver com isso.
Não tenho sentido nenhum. Não tenho, nem preciso disso. Não faço questão de agir da maneira correta. Não faço mais pra agradar ninguém, a não ser a mim. Sinto muito se te ofende, mas sou eu. Isso é sobre mim. Não vou fazer reformas no meu interior pra te agradar. Não há, na verdade, nada que eu possa fazer.

É, a culpa é minha mesmo. E daí?
Sou eu e ponto.

domingo, julho 19

Vai


Então, você finalmente, e mais uma vez, conseguiu tirar de mim o que queria. Sente-se melhor agora? Vitorioso? Com o auto-estima nas alturas? Então, finalmente, e mais uma vez, cansei de bancar o papel da desinteressada que você bem sabe que não tem nada a ver comigo.
Queria ser mais firme. Mas eu infelizmente não sou. Levo tempos pra me recompor e minutos pra me auto-destruir, numa vontade louca e completamente inconsequente. Nem sei mais o que tem sentido. Enfim, você não vai me entender mesmo. Você não vai nem tentar. Mas qual é, eu posso lidar com isso... Já lidei com sua indiferença antes, e não há nenhuma surpresa nisso dessa vez.
Eu deveria ter dito não. Simplesmente não consigo. Simplesmente não aprendi minha lição ainda. Talvez você devesse ser mais duro dessa vez, o que acha?
Vai... você não está apressado? Por que não acaba com isso logo de uma vez, me mandando alguma indireta tola e de rápida destruição? Vai... não é muito mais fácil e prático, ao invés de tentar me entender? Vai... eu não ligo, juro. Nem me surpreendo. Vai... até que eu posso me acostumar. Vai... pode doer menos dessa vez.

Vai... mas você tem toda a liberdade pra voltar quando quiser. Não vou me importar.
Dói agora, mas talvez doa menos depois. Vai. Pode ir.

sábado, julho 18

Dentro de tudo que cabe em mim

Mudei um pouco o verso da letra do Skank. Mas enfim, não era disso que ia falar. Coincidência com meu post anterior ou não, aquele ele voltou. E é incrível como eu ainda não sei reagir. Sei que a esse ponto minha resposta deveria ser muito mais que óbvia, mas é nessas e outras que aquela diferença entre o fazer e falar fica muito evidente. Poderia ter simplesmente me entregado na quarta, ou até mesmo insistido ontem. Entretanto, não tenho ideia do que fazer. E hoje me parece um dia crucial, já que tem festa. Sou covarde. Sou mesmo. É esse maldito medo que me prende e que não me deixa chegar em nenhuma conclusão. Mas é esse mesmo medo que me protege. Me protege do desconhecido que já me machucou antes. E agora não sei mais se é conhecido ou desconhecido. Entre tantas perguntas, minha vontade é óbvia. Mas a do meu racional é suficiente pra me prender nesse dilema.
Eu não sei o que fazer. Na verdade eu sei, sim. Mas na verdade não quero, não. Odeio quando meu lado apolíneo e dionisíaco entram em confronto :) De qualquer maneira, dessa vez me sinto mais preparada. E que venha a luta.
"I'm better off without you, so you can leave tonight. And don't you dare come back and try to make things right, 'cause I'll be ready for a fight." (Point of View - McFLY) - no momento, tudo a ver.

Por outro lado minhas férias têm sido ótimas. Muito agitadas, é verdade. Quase não parei em casa esses últimos dias. Sinto falta de ver Skins. Mas tão legais, acho que semana que vem é a última. Foram legais acima de tudo. Estou bem, só em dúvida. Isso não deveria ser um estado. E finalmente comprei Breaking Dawn, acredito que comece a ler nessa semana. Simplesmente AMO o jeito que a Steph escreve. Acho que parece muito com o meu (ou o meu se parece com o dela) nas narrativas.
Enfim, obrigada a todas vocês por lerem isso. Têm sido de grande ajuda :) Beijos meninas!

"And you said it don't matter".

segunda-feira, julho 13

Untitled feeling

2008.
Voltando um ano atrás. Provavelmente agora eu estaria pensando nele. Provavelmente pensando sobre o que ele fazia. Questionando sobre o que ele sentia. Mas é claro, não somente isso, mas também morrendo de raiva de alguma garota. Uma garota completamente sem graça, não estou exagerando, mas que de certa forma, me fazia sentir pouco inútil às vezes. Estaria indagando sobre o que eu, de fato, sentia.
2009.
Com certeza curada, mas alguma coisa sempre fica. Não que eu sinta alguma coisa. Não que isso realmente seja grande coisa. Mas é algo (o que eu poderia chamar de algo, agora?). Agora estou pensando naquilo tudo. Ele não era grande coisa. Nem bonito assim era. Se idiota fosse qualidade, poderia ser motivo. Ela? Qual é! Com o meu olhar atual sobre as coisas, não daria nem pra sola do meu mais humilde sapato. Então, qual era o meu problema? Ele era um completo inútil! Eu era boa demais para ele. Certamente sabia disso. Todos sabiam disso. Não. Eu não sabia disso. Nem ele sabia disso. Ela com certeza sabia disso. Mas eu não.
Algumas estações adiante, na maioria das vezes não significam nada quando você não quer se livrar disso. Mas eu quis. Não fiz mal. Ainda não descobri o que senti. Ainda tenho cicatrizes, quando meu amigo me diz: "Você é muito retraída." Sou mesmo. Quer saber por quê? Eu tenho medo das pessoas. Eu tenho medo da solidão.

sábado, julho 11

Simplicidade


Hoje quero um post bem simples. Porque é na verdade um dia simples. Meus pais estão na sala vendo Roberto Carlos, e eu troquei a saída do saturday night com as amigas por ficar em casa, ouvindo o barulho da chuva e vendo Skins. (Não tô reclamando, sou uma caseira típica!)

Não preciso de nenhum Dolce pra me vestir bem, não preciso de nenhum Victoria's Secret como underwear. Não preciso de nenhum Brad Pitt pra amar, não preciso das pessoas mais legais do mundo como amigos. Não preciso de uma mansão enorme, não preciso de cômodos gigantes. Não preciso de muita maquiagem, não preciso de milhares de cosméticos. Eu na verdade, não peço muito. Quero liberdade, e só. Porque não preciso de fantasias, em razão do temor de ser eu mesma. Um temor que não tenho e muito menos preciso.

Sei lá. Comecei a pensar nesse texto quando tava no banho. E fiz ele agora. Desnecessário.

quinta-feira, julho 9

Let's talk about LOVE!


Ontem estava eu observando minha amiga e o namorado dela, como são fofos. Não sei ainda como acontece. Pra falar a verdade, nunca aconteceu comigo. Não que eu me sinta mal por isso, porque não tenho pressa. Não mesmo. Só tenho quinze anos e pelo menos mais uns setenta pra achar alguém legal. Lembro que com onze e poucos anos, no começo da adolescência, minhas amigas eram todas ligadas nos paqueras delas, ficavam loucas com depoimentos, mensagens, etc. Eu nunca fui desse tipo. Até comecei achar que tinha algo errado comigo, mas felizmente, não tinha :) Não gostava dos depoimentos que me mandavam e das mensagens! Nunca consegui gostar de ninguém! Ruim? Poupo sofrimento mas por outro lado, me privo de algo que aparenta ser maravilhoso. Mas, como já disse, sem pressa pra viver isso. Já tive um indício sim, mas o garoto era idiota demais pra isso se tornar algo mais.
De qualquer forma, posso escrever sobre isso. Então vou colar um texto que fiz pra uma comunidade, e que eu, particularmente, gosto muito, sobre amor, finais, e coisas do gênero.
"É engraçado como a maioria dos grandes romances acabam. Como em Romeu e Julieta, ou Titanic. E o que parecia ser pra sempre, durou menos tempo do que se previa. O que era realmente muito intenso, ficou apenas na memória de alguém. Ou então, no caso de Shakespeare, de ninguém. Pode restar a dor, e a saudade por alguma parte. Estamos sempre idealizando alguém, ou um romance, que não existe. Ser racional não é preferível a entregar seu coração pronto pra alguém poder acariciá-lo ou despedaçá-lo a qualquer momento? Qual o propósito disso tudo afinal? O fato é de que, ainda que fomos, somos ou vamos ser machucados, não muda nada. Porque afinal, a entrega é muito melhor que a recusa. E aquela coisa de felizes para sempre? Caso você ainda não tenha entendido, isso provavelmente não existe. Mas se você for inteligente o suficiente, vai conseguir fazer e se fazer feliz ao lado de alguém, até o dia em que essa felicidade puder durar. E se for mais ainda, vai prolongar essa felicidade até seu último dia."
(http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=56126824)
Enquanto não acho alguém que acelere minhas batidas cardíacas (quanto ceticismo aqui!), vou usar desse amor com minha família, meus amigos e meus estudos. Quem sabe...

quarta-feira, julho 8

Mudanças

Ultimamente tenho reparado em como certas coisas mudaram. Mudaram mesmo, sabe? É claro que quando você tem tipo uns sete ou dez anos não tem muita noção das coisas, e talvez por isso quando elas mudam, pode ser pouco mais difícil, porque pra mim, pelo menos, o inesperado pode ser fatal (ou muito bom, ou muito ruim). O que eu concluo que a pior coisa é idealizar. Mas quem vai saber isso com sete anos? Minhas amizades mudaram, minha relação com meus pais, eu, em especial, mudei. Alguns poucos amigos permaneceram, mas ainda assim, não é mais a mesma coisa. Não que tudo isso seja má coisa, agora tenho outros amigos que são mais presentes na minha vida, e eles são ótimos. Mas certas coisas às vezes fazem falta :) E como fazem. E certas coisas não dependem de você pra acontecer. Sei lá, a vida pode complicar muito... mas se você quiser, você pode desfazer isso. Amizade é importante pra mim, sim. Eu sou importante pra mim, sim. Hoje eu descobri por que dizem que crescer pode ser tão difícil. E quer saber? É sim. MUITO. Mais do que isso, é necessário. E quando as coisas se tornam outra, você já não sabe retornar, você não pode mais. Não é angústia... só é nostalgia.

terça-feira, julho 7

Sobre começos e coisas assim...


Eu geralmente começo as coisas e não termino, afinal, sou de sagitário - não que eu leve essa coisa de zoodíaco muito a sério. Espero que não desempolgue. Escrevo por necessidade: porque preciso, porque gosto. Não sei se é só comigo, mas me faz sentir mais limpa. Então vamos lá! Vou contar alguma coisa sobre mim, porque... porque bom, é o começo e não tenho muito pra falar. Morar numa cidade pequena é meio chato, entediante, e eu abomino o tédio. E vou especificar como aqui é: todas as pessoas dizem as mesmas gírias, vestem as mesmas roupas, gostam do mesmo tipo de música, vão aos mesmos lugares, etc. Não que eu seja tão diferente assim! Não! Sou qualquer jovem normal de quinze anos, que talvez ouça as mesmas músicas que você e goste dos mesmos filmes e seriados. Mas talvez o que você goste, nessa cidade nem todo mundo gosta tanto assim :) Ao contrário do que parece, eu me sinto extremamente bem não sendo como o resto das pessoas alienadas daqui. Eu leio Twilight, ouço Beatles e McFLY, gosto de Gossip Girl e That 70's Show... qualquer coisa que qualquer pessoa normal conhece. Olhando superficialmente, é qualquer pessoa nada diferente das outras. Talvez caretisse seja o meu problema... mas eu me sinto bem.