quarta-feira, julho 29

Sobre minhas férias

Título faz parecer aqueles textos de quinta-série. Mas vamos lá. De começo, achei que fossem ser, como na maioria das vezes, tediosas. Mas eu estava errada (ainda bem!). Foram suuuuper agitadas, e eu até preferi parar um tempo pra respirar. O que umas três semanas não fazem, ein?
Uau, e várias mudanças. Sei lá. Hoje me senti, de certa forma, mais leve na sala de aula. Estou mais feliz com relação à vários aspectos. Não há sensação melhor :)
Nessas férias saí bastante com minhas amigas, fui a festas, compras, fiz besteira (quem não faz?), comecei a ler Amanhecer (e faltam umas 150 páginas pra acabar) e ver Skins (me arrependo de não ter visto antes!).
É claro que a gente sempre reclama por voltar as aulas, e o lado mais chato de tudo, é, sem nenhuma dúvida, acordar cedo. Porque suportar lá, nem é tão difícil. Em outras palavras, meu dia na escola foi tudo de bom. Ri demais. Senti saudade de algumas pessoas, o que não tinha percebido antes. E que venha então o terceiro bimestre!

ps. vai ficar mais difícil postar agora. Colégio consome grande parte de mim.

sexta-feira, julho 24

Indiferença versus Indiferença

Olha, eu sei que sou difícil. Sei que evito assuntos, evito olhares e evito sorrisos. Com você, a restrição é máxima. Finjo nem perceber sua presença, ignoro suas piadas, e não sei olhar nos seus olhos. O meu objetivo com isso, é atingir sua mente com: ela realmente não se importa com você. Muito mais que isso, é fazer com que essas palavras machuquem seu não-muito-fácil coração. Quero ser indiferente. É, pareço mesmo indiferente. E é, você acha mesmo que sou indiferente! Uau, isso é incrível. Temos então, a meta atingida.

Antes fosse. O que dói mais do que esse esforço subumano pra ignorar sua presença, suas piadas e seus olhares, é a sua indiferença com relação à minha indiferença. Então, o que eu queria era que você ao menos pensasse: "Ela faz isso porque eu também faço.", mas aí você teria de pensar demais em mim pra chegar à essa conclusão. Bom, pode ser mais simples, então pensasse: "Ela é só uma chata, não é legal com ninguém." Mas acontece que você nem ao menos pensa em mim.

ps. seus assuntos são sempre os melhores, morro de vontade de rir das suas piadas e querer te olhar nos olhos. Mas o meu medo é que eles entreguem algo.

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Acabei de fazer esse texto. É total meu. Ainda não sei por que faço isso, é que na maioria das vezes, quero parecer auto-suficiente aos olhares dos outros. Mas isso é o que eu menos sou. Viver de aparências? Errado. Eu sei. Mas me dá um certo conforto quando é em relação a ele.
Sexta-feira chuvosa estraga meus planos de conclusão. E um grande frio. É. Meu último final de semana de férias. Vou sentir falta disso. Volto pro colégio na quarta.
Comecei a ler Amanhecer, e me encontro quase no fim da primeira metade. Tô numa parte bem chatinha, do Jacob, aliás, Crepúsculo perdeu um pouco da magia que tinha pra mim. Quando terminar de ler tudo, vou dedicar um post só pra falar.
Por enquanto, só isso.
Beijos e bom final de semana.

quarta-feira, julho 22

Insensibilidade.

Me chamaram de insensível. Acho injusto. Não é porque sinta tal dificuldade em simpatizar com as pessoas que sou assim. Não é porque ninguém me interesse de uma maneira absoluta que não sinto. Talvez parte de mim seja assim, sim. Mas tamanha insensibilidade se deve à alguma dor que um dia essa mesma parte sofrera. E assim são as coisas: quando uma ferida é provocada diversas vezes e com muita intensidade, esse local adormece. Talvez seja o que tenha acontecido comigo.
Dizem que feridas se fecham, mas é tudo mentira. Ainda que elas se curem, a cicatriz está lá. A lembrança ainda está lá. E não importa, alguma hora você vai olhar pra ela e se lembrar.
Tenho muitas cicatrizes. Cicatrizes que aos olhos externos são invisíveis, mas pra mim, quando bate aquele frio, ou está perto de um temporal, elas ainda latejam. Não dóem como costumavam doer, mas ainda estão aqui, em mim.
São aquelas coisas: não te matam, mas incomodam.

segunda-feira, julho 20

Isso é sobre mim

Ah, sim. Cansei de lamentar pelo que eu fiz. Cansei de lamentar pelo que não tenho feito. Cansei, acima de tudo, de ter medo. Sempre me conheci bem o suficiente. Garanto que melhor do que você. Sempre me gostei o suficiente. E com certeza mais do que de você. Então, não vem com essa de querer ver meus defeitos. Mais que você, eu com certeza sei deles.
Sei lá. Cansei de tentar agradar tudo e todos, e me esquecer completamente. Cansei de querer que você me visse de outra maneira. Quer saber? É só isso mesmo. Isso sou eu. Isso que você vê. Isso que você pensa. E quer saber mais? Eu não me importo. Não mesmo. Me conheço desde dezembro de 1993, ou pouco antes, na barriga da minha mãe. E tenho sido feliz durante esses 15 quase 16, anos. Não tem por que alguém de fora querer opinar sobre o que eu sou ou deixo de ser. O que eu sou é problema meu. O que eu faço é problema meu. E você simplesmente não tem nada a ver com isso.
Não tenho sentido nenhum. Não tenho, nem preciso disso. Não faço questão de agir da maneira correta. Não faço mais pra agradar ninguém, a não ser a mim. Sinto muito se te ofende, mas sou eu. Isso é sobre mim. Não vou fazer reformas no meu interior pra te agradar. Não há, na verdade, nada que eu possa fazer.

É, a culpa é minha mesmo. E daí?
Sou eu e ponto.

domingo, julho 19

Vai


Então, você finalmente, e mais uma vez, conseguiu tirar de mim o que queria. Sente-se melhor agora? Vitorioso? Com o auto-estima nas alturas? Então, finalmente, e mais uma vez, cansei de bancar o papel da desinteressada que você bem sabe que não tem nada a ver comigo.
Queria ser mais firme. Mas eu infelizmente não sou. Levo tempos pra me recompor e minutos pra me auto-destruir, numa vontade louca e completamente inconsequente. Nem sei mais o que tem sentido. Enfim, você não vai me entender mesmo. Você não vai nem tentar. Mas qual é, eu posso lidar com isso... Já lidei com sua indiferença antes, e não há nenhuma surpresa nisso dessa vez.
Eu deveria ter dito não. Simplesmente não consigo. Simplesmente não aprendi minha lição ainda. Talvez você devesse ser mais duro dessa vez, o que acha?
Vai... você não está apressado? Por que não acaba com isso logo de uma vez, me mandando alguma indireta tola e de rápida destruição? Vai... não é muito mais fácil e prático, ao invés de tentar me entender? Vai... eu não ligo, juro. Nem me surpreendo. Vai... até que eu posso me acostumar. Vai... pode doer menos dessa vez.

Vai... mas você tem toda a liberdade pra voltar quando quiser. Não vou me importar.
Dói agora, mas talvez doa menos depois. Vai. Pode ir.

sábado, julho 18

Dentro de tudo que cabe em mim

Mudei um pouco o verso da letra do Skank. Mas enfim, não era disso que ia falar. Coincidência com meu post anterior ou não, aquele ele voltou. E é incrível como eu ainda não sei reagir. Sei que a esse ponto minha resposta deveria ser muito mais que óbvia, mas é nessas e outras que aquela diferença entre o fazer e falar fica muito evidente. Poderia ter simplesmente me entregado na quarta, ou até mesmo insistido ontem. Entretanto, não tenho ideia do que fazer. E hoje me parece um dia crucial, já que tem festa. Sou covarde. Sou mesmo. É esse maldito medo que me prende e que não me deixa chegar em nenhuma conclusão. Mas é esse mesmo medo que me protege. Me protege do desconhecido que já me machucou antes. E agora não sei mais se é conhecido ou desconhecido. Entre tantas perguntas, minha vontade é óbvia. Mas a do meu racional é suficiente pra me prender nesse dilema.
Eu não sei o que fazer. Na verdade eu sei, sim. Mas na verdade não quero, não. Odeio quando meu lado apolíneo e dionisíaco entram em confronto :) De qualquer maneira, dessa vez me sinto mais preparada. E que venha a luta.
"I'm better off without you, so you can leave tonight. And don't you dare come back and try to make things right, 'cause I'll be ready for a fight." (Point of View - McFLY) - no momento, tudo a ver.

Por outro lado minhas férias têm sido ótimas. Muito agitadas, é verdade. Quase não parei em casa esses últimos dias. Sinto falta de ver Skins. Mas tão legais, acho que semana que vem é a última. Foram legais acima de tudo. Estou bem, só em dúvida. Isso não deveria ser um estado. E finalmente comprei Breaking Dawn, acredito que comece a ler nessa semana. Simplesmente AMO o jeito que a Steph escreve. Acho que parece muito com o meu (ou o meu se parece com o dela) nas narrativas.
Enfim, obrigada a todas vocês por lerem isso. Têm sido de grande ajuda :) Beijos meninas!

"And you said it don't matter".

segunda-feira, julho 13

Untitled feeling

2008.
Voltando um ano atrás. Provavelmente agora eu estaria pensando nele. Provavelmente pensando sobre o que ele fazia. Questionando sobre o que ele sentia. Mas é claro, não somente isso, mas também morrendo de raiva de alguma garota. Uma garota completamente sem graça, não estou exagerando, mas que de certa forma, me fazia sentir pouco inútil às vezes. Estaria indagando sobre o que eu, de fato, sentia.
2009.
Com certeza curada, mas alguma coisa sempre fica. Não que eu sinta alguma coisa. Não que isso realmente seja grande coisa. Mas é algo (o que eu poderia chamar de algo, agora?). Agora estou pensando naquilo tudo. Ele não era grande coisa. Nem bonito assim era. Se idiota fosse qualidade, poderia ser motivo. Ela? Qual é! Com o meu olhar atual sobre as coisas, não daria nem pra sola do meu mais humilde sapato. Então, qual era o meu problema? Ele era um completo inútil! Eu era boa demais para ele. Certamente sabia disso. Todos sabiam disso. Não. Eu não sabia disso. Nem ele sabia disso. Ela com certeza sabia disso. Mas eu não.
Algumas estações adiante, na maioria das vezes não significam nada quando você não quer se livrar disso. Mas eu quis. Não fiz mal. Ainda não descobri o que senti. Ainda tenho cicatrizes, quando meu amigo me diz: "Você é muito retraída." Sou mesmo. Quer saber por quê? Eu tenho medo das pessoas. Eu tenho medo da solidão.

sábado, julho 11

Simplicidade


Hoje quero um post bem simples. Porque é na verdade um dia simples. Meus pais estão na sala vendo Roberto Carlos, e eu troquei a saída do saturday night com as amigas por ficar em casa, ouvindo o barulho da chuva e vendo Skins. (Não tô reclamando, sou uma caseira típica!)

Não preciso de nenhum Dolce pra me vestir bem, não preciso de nenhum Victoria's Secret como underwear. Não preciso de nenhum Brad Pitt pra amar, não preciso das pessoas mais legais do mundo como amigos. Não preciso de uma mansão enorme, não preciso de cômodos gigantes. Não preciso de muita maquiagem, não preciso de milhares de cosméticos. Eu na verdade, não peço muito. Quero liberdade, e só. Porque não preciso de fantasias, em razão do temor de ser eu mesma. Um temor que não tenho e muito menos preciso.

Sei lá. Comecei a pensar nesse texto quando tava no banho. E fiz ele agora. Desnecessário.

quinta-feira, julho 9

Let's talk about LOVE!


Ontem estava eu observando minha amiga e o namorado dela, como são fofos. Não sei ainda como acontece. Pra falar a verdade, nunca aconteceu comigo. Não que eu me sinta mal por isso, porque não tenho pressa. Não mesmo. Só tenho quinze anos e pelo menos mais uns setenta pra achar alguém legal. Lembro que com onze e poucos anos, no começo da adolescência, minhas amigas eram todas ligadas nos paqueras delas, ficavam loucas com depoimentos, mensagens, etc. Eu nunca fui desse tipo. Até comecei achar que tinha algo errado comigo, mas felizmente, não tinha :) Não gostava dos depoimentos que me mandavam e das mensagens! Nunca consegui gostar de ninguém! Ruim? Poupo sofrimento mas por outro lado, me privo de algo que aparenta ser maravilhoso. Mas, como já disse, sem pressa pra viver isso. Já tive um indício sim, mas o garoto era idiota demais pra isso se tornar algo mais.
De qualquer forma, posso escrever sobre isso. Então vou colar um texto que fiz pra uma comunidade, e que eu, particularmente, gosto muito, sobre amor, finais, e coisas do gênero.
"É engraçado como a maioria dos grandes romances acabam. Como em Romeu e Julieta, ou Titanic. E o que parecia ser pra sempre, durou menos tempo do que se previa. O que era realmente muito intenso, ficou apenas na memória de alguém. Ou então, no caso de Shakespeare, de ninguém. Pode restar a dor, e a saudade por alguma parte. Estamos sempre idealizando alguém, ou um romance, que não existe. Ser racional não é preferível a entregar seu coração pronto pra alguém poder acariciá-lo ou despedaçá-lo a qualquer momento? Qual o propósito disso tudo afinal? O fato é de que, ainda que fomos, somos ou vamos ser machucados, não muda nada. Porque afinal, a entrega é muito melhor que a recusa. E aquela coisa de felizes para sempre? Caso você ainda não tenha entendido, isso provavelmente não existe. Mas se você for inteligente o suficiente, vai conseguir fazer e se fazer feliz ao lado de alguém, até o dia em que essa felicidade puder durar. E se for mais ainda, vai prolongar essa felicidade até seu último dia."
(http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=56126824)
Enquanto não acho alguém que acelere minhas batidas cardíacas (quanto ceticismo aqui!), vou usar desse amor com minha família, meus amigos e meus estudos. Quem sabe...

quarta-feira, julho 8

Mudanças

Ultimamente tenho reparado em como certas coisas mudaram. Mudaram mesmo, sabe? É claro que quando você tem tipo uns sete ou dez anos não tem muita noção das coisas, e talvez por isso quando elas mudam, pode ser pouco mais difícil, porque pra mim, pelo menos, o inesperado pode ser fatal (ou muito bom, ou muito ruim). O que eu concluo que a pior coisa é idealizar. Mas quem vai saber isso com sete anos? Minhas amizades mudaram, minha relação com meus pais, eu, em especial, mudei. Alguns poucos amigos permaneceram, mas ainda assim, não é mais a mesma coisa. Não que tudo isso seja má coisa, agora tenho outros amigos que são mais presentes na minha vida, e eles são ótimos. Mas certas coisas às vezes fazem falta :) E como fazem. E certas coisas não dependem de você pra acontecer. Sei lá, a vida pode complicar muito... mas se você quiser, você pode desfazer isso. Amizade é importante pra mim, sim. Eu sou importante pra mim, sim. Hoje eu descobri por que dizem que crescer pode ser tão difícil. E quer saber? É sim. MUITO. Mais do que isso, é necessário. E quando as coisas se tornam outra, você já não sabe retornar, você não pode mais. Não é angústia... só é nostalgia.

terça-feira, julho 7

Sobre começos e coisas assim...


Eu geralmente começo as coisas e não termino, afinal, sou de sagitário - não que eu leve essa coisa de zoodíaco muito a sério. Espero que não desempolgue. Escrevo por necessidade: porque preciso, porque gosto. Não sei se é só comigo, mas me faz sentir mais limpa. Então vamos lá! Vou contar alguma coisa sobre mim, porque... porque bom, é o começo e não tenho muito pra falar. Morar numa cidade pequena é meio chato, entediante, e eu abomino o tédio. E vou especificar como aqui é: todas as pessoas dizem as mesmas gírias, vestem as mesmas roupas, gostam do mesmo tipo de música, vão aos mesmos lugares, etc. Não que eu seja tão diferente assim! Não! Sou qualquer jovem normal de quinze anos, que talvez ouça as mesmas músicas que você e goste dos mesmos filmes e seriados. Mas talvez o que você goste, nessa cidade nem todo mundo gosta tanto assim :) Ao contrário do que parece, eu me sinto extremamente bem não sendo como o resto das pessoas alienadas daqui. Eu leio Twilight, ouço Beatles e McFLY, gosto de Gossip Girl e That 70's Show... qualquer coisa que qualquer pessoa normal conhece. Olhando superficialmente, é qualquer pessoa nada diferente das outras. Talvez caretisse seja o meu problema... mas eu me sinto bem.