segunda-feira, agosto 31

Mais uma pra me convencer...


Aqui estou eu. Meu eu após você. Alguém muito diferente em vários aspectos. Bons e ruins. Quando paro pra pensar em tudo que você me tem feito, fico absmada com minha incapacidade de matar esse sentimento de uma vez. E matar é a palavra certa. É raiva que sinto desse maldito sem-noção.
Você fez lembrança de cada balada triste que eu ouvia, me fez perder horas de sono com preocupações idiotas, me fez perder a fome, a paciência, e às vezes até a vontade de viver. Tive dúvidas ridículas, fiz comparações tolas, me senti não-amável, e por várias vezes minha tão prezada auto-estima foi lá em baixo.
E estou cansada de ouvir que não me abro, que sou chata, que só reclamo. Disso eu sei. Isso sou eu após você. Nunca sei se devo sorrir com todos os dentes ou guardar o sorriso, e preparar as lágrimas. Você é tão inconstante quanto me tornei.
O mais cruel de toda essa história, nunca foi essas diversas sensações que você provocou. Foi que você nunca soube me dar um adeus, porque mais uma vez, você não sabe o que faz. E eu também, nunca soube não te dar boas-vindas, por menos que você merecesse, porque eu também não sei resistir.
Sei que você nunca me prometeu nada. Minha mania de esperar muito das pessoas que têm pouco a oferecer é horrorosa. E causa danos.

Terrível não é te esquecer, é não ter ninguém mais pra relacionar com aquela música.
Bom, eu não ia escrever nada mais pra você. Essa é a última. Não volte aqui. Eu estarei melhor assim. E obrigada pelas sensações (não sentimentos, os quais você nunca me deu a chance de aceitar, já que nunca tivera coragem de me oferecer).

"Você sorriu e me propôs que eu te deixasse em paz, me disse 'Vai' e eu não fui."

domingo, agosto 30

E é aqui que você acaba, e eu começo

Chega de você. Sei que andei falando demais, mas já é o suficiente para mim. É batalha perdida, é caso sem solução. Eu, na verdade, nem tenho a ver com nada disso, mas queria ter. Mas eu desisto. Se uns dias atrás me perguntava por que não desisto de você, agora eu renuncio. Sei que vai doer, por várias vezes será mais que tentador, mas não vai machucar mais que insistir em você. Não adianta. Nunca mudará. É que eu tenho uma certa mania de querer acreditar nas pessoas, ou querer me iludir.
Gosto de você. Ou gostava. Mas ainda gosto de mim, e mais do que de você. Se você não gosta de si mesmo, só não quero ter nada a ver com isso. Vá se decidir, vá se reencontrar, vá procurar quem você é realmente, para depois saber o que quer. Eu sei muito bem o que eu quero, e desculpe, não é isso. Sua indiferença pode doer, mas minha vulnerabilidade com relação a você, existir não mais irá. E é assim que tem que ser. Se não é para ser, não será. Mais que você, com certeza sei o que eu sou e sei o que eu preciso. E dessa vez, não é de você. É de mim.

"Tire suas mãos de mim, eu não pertenço a você. Não é me dominando assim, que você vai me entender. Posso estar sozinho, mas sei muito bem aonde vou."

Pessoas que cansam. Pessoas que machucam. Pessoas que as fazem sem perceber. Não é o que estou procurando. E quando eu paro para pensar, que merda tô fazendo? Tenho meu pai maravilhoso, meu irmão, e minhas, com certeza minhas, amigas. Não há muito mais que preciso.
Sexta-feira poderia ser um dia mais que infernal se estivesse tão na dele como um tempo atrás, mas não sou tão burra. Pelo menos não tão mais ingênua.

ps. Liz, ainda não consegui comentar no seu blog! Ah :/ E os elogios, com certeza, seu blog mais que merece. Mais uma vez que me identifico com seus textos. Caramba, menina!

segunda-feira, agosto 24

Comum

Matematicamente, você tem estado aproximadamente 56419200 segundos, 940320 minutos, 15672 horas, 653 dias, 93 semanas, 27 meses ou quase dois anos na minha vida. Ok, poderia ser qualquer pessoa normal em qualquer período normal. Mas não é. Para a minha constante mudança de humor, não é.
Então, de repente você. Num dia comum, num dia 9 de novembro (me lembro bem faltando um mês para meu aniversário) parecia qualquer um. Com uma camisa azul comum, num aniversário de amigo em comum, qualquer situação comum. Falei qualquer coisa comum e por falar, mal sabendo que isso desencadearia um dilema por mais pelo menos 653 dias pra mais. Uau. E então, um problema. E então um problema que se chama você. Bom, até lá não era problema, afinal parecíamos duas pessoas comuns fazendo o que jovens comuns fazem.
Acontece que meu coração não bateu da forma comum. E sabe-se lá por que. Você desde lá tinha cara de idiota. E tá, tínhamos tudo pra parecer dar certo: éramos de signos que teoricamente se dão bem, nossos amigos são comuns, assim como nossas iniciais. A história perfeita.
Mas... não! Você era pior do que eu esperava, quer dizer, naquela época não esperava tanta coisa ruim de você desde cedo, mas enfim, era pior. Era um baita de um galinha conquistador barato que pagava pau para o melhor amigo. E então, você também era como os outros. Ou seja, você também era comum :)

"Você não tem que sempre segurar sua cabeça mais alto do que seu coração."


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Ah, eu tenho sumido, gente. Desculpem. Colégio me consome por demais, e eu provavelmente tenho mais sono que as pessoas normais. Querem saber como minha vida tem sido? Normal. Nada de agitos. Duas semanas depois e a coisa continua na mesma. Nada diferente. Mas não vou reclamar, nada que eu não soubesse, esperasse. Aliás, era o que eu esperava.
Parei de ler Amanhecer, e preciso continuar. Mas preciso achar tempo e vontade. E no momento não tenho ambos. E ah, tem um blog que eu amo ler, TUDO, tudo mesmo, que ela escreve simplesmente tem tudo a ver comigo. É que eu não consigo comentar lá :~ Leiam vocês com seus próprios olhos: http://opapeldacarta.blogspot.com/ PERFEITO.
Uau. Então isso é tudo.
Beijos!

segunda-feira, agosto 17

Chega

Então me encontro cansada dos mais variados problemas. Motivos. Pessoas. Sentimentos.
No fundo eu sabia que nada tinha mudado. Que você ainda era o mesmo. Por que seria diferente dessa vez? Por que já estou farta de todo esse circo? Ah é, você ainda não se cansou.
Achei que você viria quando te ignorei. Achei que você teria a decência de mudar. E então, estava eu enganada. Mais uma vez.
A verdade é que vocês todos são iguais. Não há lá grandes diferenças, a única coisa é que alguns sabem disfarçar melhor a idiotice - não que você saiba fazer isso. Isso, aliás, é evidente em você. - E você ri porque sinto coisas. E eu tenho pena de você por que não as sente. Lastimável que você se orgulhe de ter mais álcool nas veias do que sangue numa noite, e no dia seguinte não se lembre de nada. Fácil assim, não é? A verdade é que você me dá nojo. Suas frases mal construídas e sem nexo me dão náuseas. Suas atitudes me fazem lamentar.
Hoje, felizmente, acordei gostando mais de mim. Não que isso nunca acontecera antes, só estava aparente. E acordei de saco cheio de você. Acordei de saco cheio dessa história toda. Enfim, cansei do circo. Se for para ser, que seja. E se não for, que se dane.

Você é tão 'forte'. Você pensa que é desamável? É demais o que peço?

Dane-se.

sexta-feira, agosto 14

Então, adeus de novo.

A sensação não é das melhores novamente, mas já não me assusta como antes fazia.
Ok, você não é o errado da história toda. Você jamais mencionou que me queria para algo mais, a não ser uma noite, em que tenha mais álcool do que sangue nas suas veias. Você não tem culpa por eu ser a complicada, que ninguém entende e que também não entende ninguém. Você não tem culpa por ser desumano.
Vai. Pode começar. Eu já estou pronta. Eu já estava há muito tempo. Sabia que daria voltas e voltas, para enfim, retornar para a mesma. Pode me culpar. Eu sou mesmo o problema. Não sei nem ao menos sorrir para você. E às vezes, penso demais. Além do necessário, além do possível.
Eu não quero mais idealizar uma coisa que você jamais poderia me dar, já que você nem ao menos pensa nisso. Espera isso. Então por que para mim? Eu nem sequer fui uma das suas mais importantes. Só qualquer uma, que trombou com você umas seis vezes e fez com que nenhuma das seis funcionasse. Aliás, nem fui sua. Quem dera eu ter tido essa honra.
Pode me pôr para baixo. Eu sei que eu mereço. Eu sei que sou um saco com você. Você não está fazendo nada de surpreendente, eu que já deveria ter me acostumado.
E se você tiver mesmo que ir dessa vez, por favor: VAI. Mas não volta para cá de novo. Não queira tornar minhas coisas mais difíceis do que já são. Ou me ame, ou me deixe. Então me deixe.

You gotta love me or leave me.

domingo, agosto 9

Ao homem da minha vida

Obrigada. É a maneira mais justa de começar isso. Obrigada por ser minha inspiração. Obrigada por ser meu refúgio. Obrigada por conversar comigo assuntos que sei que são muitas vezes desconfortáveis para você. Obrigada por suportar minha frieza quando me encontro revoltada com Deus e o mundo. Obrigada pelo seu equilíbrio. Obrigada pela referência de força que encontro em você. Obrigada pela paciência. Obrigada por ser a melhor pessoa que eu conheço. A melhor do mundo pra mim. A única por quem eu morreria e viveria para sempre. A única que faz minha vida valer a pena, ainda que por muitas vezes eu não preste muita atenção nisso. Obrigada.
Quando eu somente penso em te perder algum dia, uma agonia imensa toma conta de todo meu coração e eu choro. Não existe amor maior. Se isso se for, minhas razões e certezas o acompanharão.
É você quem eu idolatro. É você quem eu mais amo. É você que me guia por toda essa bagunça. É você que eu quero seguir para sempre.
Minha maior riqueza. Meu PAI. Te amo. E isso ainda não é suficiente.

Chorei escrevendo esse texto. AHAHAH Mas não tenho palavras para falar do meu pai. Não há nenhuma definição perfeita para própria perfeição.
Feliz dia dos pais para vocês e seus respectivos pais. É um dia lindo. Tem muito sentido para mim. Mais que o dia das mães.

Beijos gente! :**

quarta-feira, agosto 5

Conceito de frustração

Ela observa-o. Faz com o maior cuidado para que ele não note.
Vem. Me comprimenta. Depois me puxa pela mão, me leva em algum lugar isolado para conversar. Só não diga coisas idiotas. Olhe nos meus olhos. Diga coisas bonitas. Diga que gosta de mim. Diga que gosta do meu jeito difícil. Peça para que eu olhe nos seus olhos também. Diga que gosta de complicação. Diga que você não se acha bom o bastante pra mim. Mas diga que ainda assim gosta muito de mim. Diga que ela não teve importância. Diga que você sente muito por antes. Diga que agora vê o quão especial eu sou. Peça para que eu pare de rir das suas súplicas. Ria dos insultos que te direi, que bem sabe você que serão da boca pra fora. E então, elogie meu cabelo. Elogie minha roupa. Ria do meu mau humor. Depois tenta me beijar. Vou te empurrar, mas não vai ser porque eu quero. Depois diga que não vai desistir, e comece com as coisas bonitas de novo... Depois me abrace. E não me solte mais.
Ele a cumprimenta.
Ela sorri. Ele nem repara.
E simplesmente sai andando.
Quanta desilusão.

A minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre sua. Quem pode me entender? Depois de você, os outros são os outros e só.

segunda-feira, agosto 3

Sobre eu me importar menos dessa vez...


Uau, então temos aqui um novo mês. E temos aqui alguém tentando mudar (pela milésima vez). Andei pensando esses últimos dias, não quero fazer desse ano a mesma coisa que fiz de 2008. Me importei demais, me arrisquei demais, me machuquei demais... Mas também não quero estar como no começo desse ano: no meio termo, sem riscos, só na retração, até porque eu, honestamente, odeio coisa morna.
Pessoas te provocando, te mandando indiretas via Twitter, Fotolog, subnick, enchem o saco, é verdade. Mas o lema é: ignorar coisas idiotas. As anteriores entram na lista. Vou ser mais compreensiva e entender que é inveja. E aí sim, quem se sente assim que tá na merda. Então morram de raiva de mim, mas morram mesmo. Sou eu. Insuportável e indiferente sempre.
Outras coisas idiotas que te entristecem. Eu estava muito bem antes disso, não estava? Então não tem por que bancar a sofredora agora. Eu posso voltar ao normal quando bem quiser, e as coisas dessa vez, estão bem favoráveis. Mas, sempre: deixar acontecer.
E é isso gente. Na tranquilidade.
Eu quero menos pra mim,
e desejo o mesmo pra vocês!

Se não tivesse exagerado a dose, podia ter vivido um grande amor.

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Queria super agradecer a Lily pelo selinho! Muito fofa, Lily. E devo dizer que adoro suas postagens. Obrigada mais uma vez!
E vocês, obrigada por lerem essas reclamações todas. Sou uma chata mesmo. Essa sou eu.

sábado, agosto 1

Aos odientos

Sinto muito. Realmente sinto muito por tudo. Por ter uma vida (in)felizmente maravilhosa. Por ter a melhor família, por ter os melhores amigos e por ter quem você queria. Não há muito que eu possa fazer, já que nossos ideais se colidem, e não vou abrir mão de algo que quero por você. Nem você por mim. Sinto muito também, por você não ter nada que eu deseje.
Agora, não vem com baixaria pro meu lado. Porque eu (in)felizmente e mais uma vez, ando maravilhosamente bem. Sei que é uma droga pra você, mas tenho que deixar claro que realmente não ligo pra isso. Inveja é mesmo uma merda. E eu acho mesmo que você deveria largar mão disso. O que posso fazer? A culpa jamais foi minha. Eu só estou me dando ao trabalho de ser eu mesma, enquanto você vive minha vida, por sua vida ser, de fato, chata demais. Te aconselho então, que vá aborrecer seus pulsos, não a mim. Não é feliz com quem você é? Se mata. Não é feliz com o que você tem? Eu só sinto muito por você, é tudo. E só quero não ter nada a ver com isso.

So here's to the liars who dream and conspire, against the admired, we hope you drop dead!
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Isso é um desabafo. Algumas pessoas infelizmente não tem senso do ridículo. E infelizmente, tais pessoas vivem no meu círculo social. Sabe aquela história de "eu gosto de inveja"? Eu também gostava, achava legal que alguém sentisse isso de mim. Porque eu, na teoria, seria demais pra despertar tal sentimento em alguém. Mas é uma merda. Só te irrita. E não há muito que você possa fazer a respeito. Mas foda-se. O que tem pra fazer é ignorar. Ainda acredito que baixo auto-estima é o pior defeito que existe.
Mas meus dias têm sido ótimos. Me sinto muito feliz mesmo. Preciso terminar Breaking Dawn, ainda. E daaamn, segundona vem vindo. E eu, ainda estou em aulas, mesmo com a gripe pairando pelo mundo.
Beijocas gente!